terça-feira, 31 de março de 2009

COMEÇANDO

.
Vem de sempre, esta mania,
De dizer coisas rimadas.
Há os que dizem muito,
Outros não dizem nada.
Uns que cantam liberdades,
Outros dizem patacoadas,
Inspirados no Infinito.
Mas já se disse, eu repito,
Discordem quanto quiserem,
Que quando a rima se assenta
O escombro fica bonito.

Quando a estas paragens
Vieram mulher e homem,
Aflorou também esse vício
Que só vai acabar lá longe,
Ao findar a Humanidade.
Mas vai permanecer alguém,
Nem que seja um passarinho,
Pequenino, pequenino,
Para cantar a saudade!

Quero fazer este blogue
Em novo estilo, a preceito,
Talvez mudando o conceito
De conversar com o leitor.
Transformando prosa em verso
Pensando enquanto converso
Conversando enquanto penso
Porque se o mundo é imenso,
Se é imenso o universo,
Meu verso torce e retorce
E mostra o inverso do anverso.

Então andemos prá frente,
Que o passado já passou,
O futuro não chegou
E o que existe é o presente.

.